segunda-feira, 16 de setembro de 2013

Que seus sorrisos abracem minha alma sob a minha pele

Bem assim, lento.
Para que fique atento
Ao meu sustento
Que é o teu amor.

E não me julgue 
Por não te dar
Tudo aquilo que merece.

Pois tudo que te peço
É que não se perca
De mim.
Daqui.

Eu sou teu porto seguro
E sei bem que tu gosta
De me cuidar.

É pra ficar
Cada vez mais doce
E terno o meu querer.

Ele é todo por você.
Só pra você.
Pertencentes um do outro
Como as estrelas pertencem
Ao céu.
E ao infinito.
Como nós.

E eu só espero que...

Seus braços me segurem quando eu desejar morrer.
Seus olhos me fitem quando eu tentar me perder.
Seus beijos me prendam quando eu quiser correr.

Assim eu poderei ficar contigo.
Até meu último suspiro.

domingo, 11 de agosto de 2013

Besides

There's something in my chest
that i can't hide from you.

There's something in my mind
that reminds me of you.

There's something in my life
that tells me to hold you.

Down. Straight and forever.
To the infinity, beyond, to the never.

Take me away, in a place that we can be
together.

sexta-feira, 15 de março de 2013

Destinado


Eu me chamo destino 
e cá estou a te chamar
pra viver por um caminho
longe daqueles loucos espinhos.

Sou eu aqui a te provocar
te instigando a tentar
pra que tu sigas sem parar
esse longo caminhar.

E os pesares de tua vida
eu vou curar porque sou tempo
também sou estrada
te guio com muito alento.

Me dê a mão, pois ninguém seguirá contigo
o seu destino sou eu quem vou traçar
e se houver companhia para você
que seja aquela que sempre cuidou do coração.

Do teu coração...
De seu próprio coração...
E que te fez essa canção.

sexta-feira, 1 de março de 2013

Tulipas


E quando não couber mais em mim
tudo isso que explode lentamente,
já não mais tão barulhento,
pros vizinhos não reclamarem.

Pois, meu amor, aqui estão minhas rosas
que floresceram por cima daquelas tulipas mortas
que não suportam nosso calor.

Oh, nosso calor.
Aquele que cresce quando estamos juntos
e jamais se vai por horas até sumir.
Jamais demais.

Abrace-me e dance aqui comigo
até cansar seus pés
e deitar no meu gramado 
pra observar estrelas.

Aquelas que nos engolem e
enfim, nos remete ao nada
daquilo que tudo é
e que jamais será nada
pois não é tudo.

terça-feira, 26 de fevereiro de 2013

O outono se foi...

O dissabor do tempo que leva para longe o que estava aqui, tão perto. E o caminhar torna tudo tão mais árduo, que dói dentro do peito. São pequenas labaredas que ainda se mantêm acesas, aqui dentro. São pequenas lembranças que estraçalham o coração. O gotejar da chuva lá fora remete ao passado, não tão distante. A necessidade da calma, que só uma coisa pode proporcionar. As horas passam e nada acontece. Desespero. Escorrem lágrimas de pequenos olhos cansados. Para quê? A estante com os livros parece morta. O espelho já não reflete mais. O que se vê pela janela são apenas as pequenas nuvens, livres pelo céu, presas pela rota dos ventos. Sem culpa...

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2013

Pra lá de cá.


De fora estou 
e são elas
que estão aqui
e não mais lá.

Pra onde vou
que ninguém pediu
pra participar
mas...

Ah! Eu levei no bolso,
até sem esforço,
todo o meu pudor
pra quem não tiver dor
ter do que falar.

Pra já não ousar 
poupar o meu calor
na hora de voltar.

E elas estão lá
e não mais aqui
onde não estou,
de onde vou chegar.

sábado, 19 de janeiro de 2013

Castanhos


Ela corre, ofegante.
"Assustada", dizem seus olhos.
Aquela luz ofuscante que cai sobre seu corpo pequeno,
que ilumina sua pele branca e seus cabelos escuros.
Dá pra ver a noite dentro de seus olhos.
Aqueles olhos...
Um castanho avermelhado, convidativo, doce.
Ela sabe olhar.
Eu sei observá-la.
Sei ler aqueles olhos.
Não muito grandes, porém suaves.
Ao mesmo tempo, contraditórios... 
Foram aqueles olhos que me chamaram para perto dela.
Sedutores como a noite que cai lá fora.
E o sorriso, naqueles lábios rosados, que me fizeram querer beijá-la.
E ainda fazem...
E talvez sempre farão.
Sorria para mim, meu amor.
Não vou te machucar, eu disse.
Mas ela parece só saber correr agora.
Enquanto meus braços anseiam tê-la.
Tarde demais.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013

sexta-feira, 11 de janeiro de 2013

Até


Daqui eu observo.
Atenta aos detalhes,
a cada pequeno traço
de tudo aquilo que me pertence,
que faz parte de mim,
da minha vida,
da minha história.

Observo.
Meio distante.
Até demais.

Um dia saberei.
Descobrirei por quanto tempo,
até quando,
se vai ser para sempre.
Se o "para sempre" existir.