domingo, 30 de dezembro de 2012

sexta-feira, 28 de dezembro de 2012

Então, o que é?


A felicidade é como o vento em um dia quente:
você agradece por estar ali, naquele momento, sentindo o que sente.
É uma inundação de sensações maravilhosas, que nos tiram do eixo.
Ela bagunça nossas ideias, nossas memórias, nossas vontades.
Nos rodeia, nos tira do chão, eleva nossas almas.
E quando se vai, deixa a saudade.
Deixa um buraco, um vazio, uma angústia.
E lá vamos nós, correr atrás daquela sensação única de novo.
Sedentos.

quinta-feira, 13 de dezembro de 2012

Amanhã


Vamos, que chegou a hora de partir
Já não há mais tempo para ver o que sobrou.
E que o sol nos acompanhe na caminhada
Porque a chuva me lembra lágrimas
Que um dia você já derramou.

E não deixe que a lua se cubra
Que eu quero ver ela brilhar.
Ela me lembra o teu olhar
Que acompanha todos os meus passos.

Eu sei que já não há mais espaço
Para falar de tudo agora
Porque só há esse estardalhaço.
Mas vem, deixa eu te abraçar
Pra te dizer que eu te amo
E que nunca irei te abandonar.

Deixe brotar dentro de você
Esse sentimento pra nunca esquecer
Que tudo que eu quero é te ter
E te beijar todos os dias.
Será essa a minha alegria
Pra provar que vale a pena viver.

E obrigada por tudo que passou comigo.
Que compartilhes mais um pouquinho
Porque a saudade já vai chegar
Pra me lembrar como isso sempre será.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Jamais


E que eu me entregue às horas, então,
que já não basta seguir o horizonte.
A sede de tudo me cerca aos montes
que já me obrigam a procurar um certo alguém.
Até onde me guiariam estes batimentos
que rondam meu peito em pequenos sufocantes acasos.
E levam até os pensamentos mais inóspitos 
de uma mente que já não se lembra mais do amanhã.
E que seja infinito o bater das asas do beija-flor
que já não sabe mais para onde ir.
Sigam os ventos aqueles corajosos homens
que não têm medo de se arriscar por amor.
Jamais.

A(o) Fim

   Como se uma onda tomasse meu ar, meu fôlego se acabasse, tudo ficasse escuro, tudo sumisse, procuro por respostas. Não há rumo, não há descrição. Talvez não seja necessário que haja para se saber, apenas fechar os olhos e seguir em frente, sem se preocupar com o que já foi. Ou o que será, quando e por quê. Apenas deixar fluir, pra que tudo seja quase perfeito, ou um desastre. A escolha não é sua, nem minha. É de todos, é nossa. Nada muda rapidamente, pode demorar minutos, ou séculos, milênios, talvez nem um segundo.